segunda-feira, 4 de abril de 2011

ESTE BLOG SE DESTINA A DIVULGAR OS EVENTOS DO CEAFA, BEM COMO FATOS DA HISTÓRIA DA CIDADE E DO ILUSTRE ANTÔNIO FIGUEIRA DE ALMEIDA, QUE EMPRESTOU SEU NOME A ESSA INSTITUIÇÃO.



CONHECENDO UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA.

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Gilberto Freyre e Antonio Figueira de Almeida

QUEM FOI ANTÔNIO FIGUEIRA DE ALMEIDA?

Em minhas mãos repousa o livro História do Ensino Secundário, de Antonio Figueira de Almeida, de 1932. É um dos admiráveis achados da Professora Conceição, da Biblioteca. Estarmos no mesmo espaço, CEMI e Biblioteca, nos permite um convívio constante ou, como diz a Professora Dra. Ana Crystina Venancio Mignot, nos permite um "constante diálogo de acervos".
É uma obra dedicada a "ilustre memória de Felix Pacheco".
Antonio Figueira de Almeida tem dentre outras publicações: Os meios geográficos; Idéia de Independência da América; Teoria das "invasões"; Correntes filosóficas no Brasil; Discursos e Conferências (1ª, 2ª e 3ª séries); Compendio de História Geral, Noções de Fisiografia; História Fluminense; História de Niteroy; Bancos; Visão Panorâmica de S. Paulo; História do Brasil(curso primário, 1º e 2º anos); Visão panorâmica da Cultura fluminense; Metodologia de História e Geografia(col. de Gaspar Viana) e Cadernos de Geografia e História.
Minhas pesquisas sobre o autor revelaram que seu pseudônimo era João Niterói, nasceu em Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 1892. Faleceu em 1950 com apenas 58 anos. Era poeta, historiador, bacharel em Direito, professor, técnico de Educação, inspetor do Ensino Secundário e membro da Academia Fluminense de Letras. Enfim, como se dizia à época " um homem letrado", "um saber notório".
É um autor que se permite sugerir quando discorre sobre o Ensino Secundário no Brasil, por isso sua obra instiga quem lê e, principalmente quem o faz, como eu, setenta e cinco anos depois de publicada.
Seu livro, com 176 páginas, apresenta o Ensino desde a Antiguidade para depois chegar ao Ensino brasileiro, especialmente o Ensino Secundário.
Diz o autor, em sua "nota prévia" que "os dados de que se fez uso são os da legislação, e os constantes de publicações oficiais" e que " procurou-se ficar, o mais possível, extreme de partidarismos", mas é tarefa árdua e o autor, por diversas vezes deixa entrever suas preferências especialmente ao comparar legislações brasileiras que alteram o ensino secundário.
Ao final apresenta notas e uma bibliografia onde se destacam História da Educação, de Afrânio Peixoto; Espírito da Sociedade Colonial, de Pedro Calmon; Parecer, de Ruy Barbosa; Centenário da Faculdade de Medicina, de Fernando Magalhães e o Livro de Ouro do Centenário da Câmara dos Deputados, dentre outras obras consultadas.
Para quem estuda o ensino secundário brasileiro considero obra oportuna.
Fonte: ALMEIDA, Antonio Figueira de. História do Ensino Secundário no Brasil. 1932 (373.81 /14.053 referências da Biblioteca ISERJ)
Foto:Biblioteca virtual Gilberto Freyre (http: /www.fgf.org.br)

Material extraído do blog da profªHeloisa Helena Meirelles, pedagoga, profª de História – UERJ
http://www.blogger.com/profile/1556951804673971841
E – MAIL: helolmei@yahoo.com.br



A HISTÓRIA DE NILÓPOLIS


CAPELA SÃO MATHEUS

Nilópolis foi parte integrante da capitania hereditaria de São Vicente, que pertenceu a Martin Afonso de Souza, em 1531. Dividiu-se em sesmarias, doando grande parte a Braz Cubas, fundador de Santos, em São Paulo, constando 3.000 braças por costa do lombo do Salgado e 9.000 braças para dentro no Rio Meriti, correndo pela piaçaba de Jacutinga, habitada pelos índios jacutingas, em 1568. Nesta sesmaria incluía-se Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Caxias, até as fraldas do Gericinó que depois foram se transformando em novas sesmarias e grandes fazendas.

Veja mais:

http://www.nilopolis.com.br/historiadenilopolis.html

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